quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
                América I – Luiz Estevam
                Nome: Fernanda Gabriella Silva Ribeiro
                09.2.3185          30/06/11




PROPOSTA: Caracterize o puritanismo das colônias britânicas quanto ao projeto político.


As colônias Inglesas se encontram em uma situação diversa das colônias ibéricas, que levavam com a colonização, representantes de suas metrópoles junto da Igreja Católica, como afirmara Leandro Karnal dizendo que o “Estado e a Igreja oficial, na verdade, não acompanharam os colonos ingleses” (KARNAL, 2001, p. 27). As treze colônias do norte foram povoadas por fugitivos religiosos, calvinistas, vindos da Inglaterra. Outras comunidades também foram devido ao cercamento, se analisado em um contexto maior, alem de alguns franceses, holandeses e dinamarqueses na região das Antilhas.
Essas pessoas se amontoavam em pequenas comunidades de auto-subsistência, ou seja, produziam tudo aquilo que fosse para o próprio consumo da comunidade, embasados na tradição dos Pais Peregrinos. A formação dessas aldeias se dão devido a um pacto de auto-governo. Para de tornar cidadão nessas aldeias era preciso que o individuo fosse da mesma religião protestante e membro da igreja, visto que essa era o impulsora dessas comunidades. Nessas religiões se enfatizam também forte ligação com o trabalho, pois é ele que promove a salvação de seus fiéis; encaram o trabalho como um mandamento de Deus. Para que o individuo pudesse se candidatar a algum cargo do estado, sua família deveria apresentar uma vida exemplar, nos moldes da igreja local. A rigidez moral desses protestantes era muito maior do que no se cobrava na fé católica, sendo que sua confissão era realizada publicamente.
As instituições político-administrativas das Treze Colônias tiveram variações entre si, mas de modo geral todas possuíam suas próprias autoridades e autonomia em relação as demais e a metrópole.
Já nas colônias do sul, os primeiro que lá chegaram, estavam vinculados às companhias de comercio, girando em torno da lógica mercantilista; querendo extrair lucros daquelas terras, assim como os portugueses e espanhóis, explorando a principio o tabaco e o cacau. 

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